
28/12/2010
07/12/2010
pois foi... "caí"
13/11/2010
acreditam agora???
26/10/2010
São únicos?...Não.
Cada vez que abro o meu portátil, o meu primeiro gesto é a limpeza. Pego num mini espanador, que comprei de propósito para este fim e limpo, o monitor, o teclado, o rato e o seu tapete. Não estou a dizer que o faço uma vez por dia, mas sim, as muitas vezes, por dia, que abro o portátil...
Cada vez que utilizo o fogão para cozinhar e sempre que o apago, são várias as vezes que me certifico que ficou apagado, tocando repetidas vezes os botões, e só depois tranquilizo.
Sempre que ligo a máquina do café e depois de a utilizar, nada termina sem que veja, várias vezes, que a ficha ficou desligada da tomada.
Sempre que apago a televisão, ou a aparelhagem hi-fi, ou o dvd, também o trabalho não se dá por concluído sem que confirme, vendo várias vezes, se a luzinha do stand-by está acesa que, como sabemos, é sinal do aparelho desligado.
A porta de casa...quando saio ou quando me vou deitar é, várias vezes, confirmada se está mesmo fechada, rodando o seu puxador. No caso de ir sair, quantas vezes a volto a abrir para verificar se alguma luz ficou acesa e, novamente, repetir o trancar a fechadura.
A verificação de luzes bem apagadas, repetindo o gesto, no interruptor, ligando e desligando.
01/10/2010
um segundo = a resistir...
27/09/2010
o que me falha?
26/08/2010
valorizarVSdesvalorizar
Há situações de vida, menos boas, com as quais somos confrontados provocando, muitas vezes, sem querermos admitir, o desiquilibrio e, não tomando as devidas precauções, levam a recaídas, tão rápidas, como do dia para a noite. Nestas alturas temos de ser amigos de nós próprios e saber gerir o factor tempo.
Por muito que se desvalorize determinados síntomas com atitudes como o dizer, "estar habituado e saber dar a volta" ou, "amanhã já estou bom", não chega. O quotidiano é amigo do desiquilibrio e no nosso caso (Bipolares), podem crer que deixa marcas, "camufladas", que nos reencaminham para o processo da destabilização.
Não nego, aliás, confesso que estou a atravessar uma dessas fases e, por exemplo, a desmotivação é total. A primeira atitude, foi partilhar com os meus médicos esta alteração, que levou à necessária reformulação dos medicamentos.
Não podemos esquecer que estas fases são fruto, não de situações de hoje, mas sim, daquelas que já têm o seu tempo decorrido e, progressivamente têm vindo a molestar-nos agravando-se, mais fácilmente, com as pequenas "turbulências" de todos os dias que se vão acumulando. Mais dia menos dia, estamos na fase que não queremos, a destabilização e, aqui chegando, todos sabemos o que acarreta em prejuízo do nosso Bem-Estar. É, é isso mesmo, uma total desmotivação, interesse de vida e total isolamento. Garanto-vos, que permitindo chegarmos a este ponto, o factor tempo vai ser muito penoso para nós. Entrar em recaída, é não termos vida durante muito tempo que não é, de todo, algo que se possa calcular.
Escrever este post faz parte das estratégias que uso para não dar cor ao desinteresse pela minha pessoa, mas quanta dificuldade na capacidade de encontrar palavras e que na sua conjugação, transmitam algo com princípio meio e fim que me ajudem a expressar, o suficiente, para me fazer entender.
Tenho outros Blogues, mas esses, vão ficar "de férias" até eu conseguir voltar a atingir a inspiração que os alimenta.
Meus caros (Bipolares),
Dêem valor ao factor tempo, "prevenindo", "atacando de imediato evitando o desânimo".
até
01/08/2010
Porquê...? não há que ter.
26/07/2010
Adenda (Reparo), ao post anterior...
- Somos bipolares, padecemos de doença do foro Psiquiátrico, somos "maluquinhos" e digo-o desta forma porque, eu próprio já sofri esse rótulo, dito por outros considerados "normais" que, ainda, nos dias de hoje só assim vêem e rejeitam, quem anda em Psiquiatria.
- Somos bipolares, vivemos e convivemos em comunhão. Até uma certa altura há, digamos, uma certa tolerância connosco, mas com a insistência da sintomatologia da doença, que se torna penoso para nós e mais, para os outros que tentam ajudar e não resulta, porque (muitas vezes) não aceitamos, a melhor alternativa (fruto do desgaste emocional) surge na separação (chamemos-lhe rejeição).
- Finalmente e sem que nada tenha a ver com a doença, apesar de padecermos da mesma, mas sim, como um qualquer casal, se quiserem chamemos-lhe assim... "normal", se dá uma ruptura, separação, devido a incompatibilidades de, postura, mentalidades, modos de vida diferentes. (mesmo assim e não servindo de desculpa, mais evidentes e fragilizadas).
Meus caros (Bipolares),
Espero, ser fácilmente interpretado, expressando a justiça que eu e todos merecemos.
Reafirmo, que a ninguém em especial, me referia.
até
25/07/2010
sentir...
17/07/2010
pufff...(continuação)
08/07/2010
pufff...
02/07/2010
O exemplo...

(Desenhado por Segredos... "Eu")
Sabes, amigo, que um dos meus sonhos de sempre era ser psicóloga?
É curioso, não é?
Talvez por isso te respeite tanto!
Beijinhos
01/07/2010
Respeitar...
29/06/2010
Não desprezem...
26/06/2010
amantes e...amados
06/06/2010
Resistir...
até
13/05/2010
Só nós nos condenamos...
Pois é!
Quero com isto dizer que, quando menos esperamos, julgamos estar tudo bem e damos connosco a passar por episódios que debilitam a nossa capacidade de raciocinar e agir, correctamente.
Há muito pouco tempo, conheci uma senhora com a qual tenho mantido agradáveis conversas. Conversas, essas, em que a assiduidade tem sido cada vez maior e a relação entre os dois se vê com carácter mais responsável e pensamentos de perspectivas no futuro.
Até aqui tudo bem, mas como o bem nunca está só, apresenta-se o mau e esse consegue estar muito tempo sem precisar do bem.
Nesta situação que acabo de partilhar, sou confrontado com uma possível relação de uma nova vida a dois. Entre ambas as partes há amor, dedicação e compreensão. Tudo parece reunir as bases para o bom entendimento, não fosse a minha eterna insegurança e falta de Auto-Estima . Porquê?
Porque, se a senhora com quem partilho o desejo de uma vida a dois, não estivesse sujeita (embora se tenha dedicado a estudar, um pouco, a bipolaridade), a inúmeras perguntas da minha parte, não ficaria desmotivada perante a negatividade que muitas vezes demonstro.
Para quem começou uma relação há pouquíssimo tempo e martiriza a companheira com perguntas constantes, como “Gostas mesmo de mim?”; “ Tens a certeza que não te vais apaixonar por outro?”; “Queres mesmo viver comigo?”; “Mas eu não te mereço e tu rapidamente vais arranjar outro.”, só poderá desencadear uma enorme falta de paciência, por mais dedicação que haja.
Meu Deus...
Quando e, depois de tanta coisa que já ultrapassei e aprendi a controlar, irei conseguir deitar fora algumas pedras que ainda permanecem nos meus sapatos e me impedem de caminhar para o lado certo?
Quero recuperar a confiança… começar a acreditar… pensar antes de agir… respeitar a dedicação que esta senhora me oferece e a felicidade que me faz sentir, enfim, eliminar traumas que não têm qualquer razão de existir e que eu persisto alimentar, quando tenho a sorte de constatar que a porta da dita e desejada felicidade se encontra completamente aberta.
Meus caros,
Não pode ser.
Temos de aproveitar estas companhias que demonstram a beleza do seu coração, não só a nível sentimental como pela confiança que depositam em nós e, assim sendo, merecem a nossa confiança, o nosso amor.
Não podemos dar vantagem à insegurança, ao medo…
Temos de dar a oportunidade de à felicidade, colaborando e fazendo um esforço por nos libertarmos de tudo o que aprendemos e que faz parte do lado escuro presente em nós.
Não é fácil, mas temos todos os "ingredientes" na nossa mão para vencer. E, por muito que custe dizê-lo, somos nós que não queremos. Apenas precisamos de parar de fazer tudo o que nos ocupa no momento e, por 5 minutos, pensar, pensar em nós e no(s) que nos quer(em) bem.
Se sou capaz de escrever tudo isto, não posso deixar de me condenar por não passar à prática e partilhar/retribuir, o viver em felicidade.
até
29/04/2010
Merece... eu aceito.
Há necessidades...
Não se sintam abandonados e todos que me escrevem por mail, continuem a contar comigo. Agora, por este meio, O Blogue... fico por aqui e me despeço.
ACREDITEM em vocês.
13/04/2010
Custa...
01/04/2010
quem sou, afinal...?
São muitas as vezes ou talvez, melhor dizendo, constantemente, que me confronto com as situações de quando começo uma coisa, que me dá prazer e refiro-me à escrita, começo com todo o fervor e inspiração mas, passa um dia, dois, três (uma maneira de dizer) e começo a ficar parado pensando numa outra que gostava de fazer. Ou seja, tenho muitas ideias, muitas coisas que, enquanto não começo desespero e, lá se dá por terminado o que fazia dando lugar a outra.
Claro que esta atitude não posso dizer que seja "normal" e penso, quando a isso me dedico, o porquê destes episódios frequentes. Tem de haver uma razão e há. Chama-se AUTO-ESTIMA e porquê?
Tão simples e a explicação é esta:
Tenho vários blogues (6) e cada um deles com temáticas diferentes. Contudo, tudo começa muito bem mas, chega a uma altura e envolvo-me a pensar e a perder o interesse, não do que escrevo mas, do blogue e porque já penso em outro.
O que escrevo não se trata de uma invenção, são palavras e sentimentos que saiem do meu "Eu" do meu interior, sentidas e, como nada tenho a esconder, gosto de partilhar com os que se dedicam ao mundo dos blogues. Agora, porquê estas "variações"?
Conforme disse, pela enorme falta de Auto-Estima, agora, porque razão faço este diagnóstico? Simples, porque chega a uma altura e eu próprio começo a ficar com dúvidas se o que escrevo terá algum nexo, algum "valor", suficiente, para conquistar outros bloguistas para leitura.
Visito os blogues de outros Amigos e faço comparação entre a sua escrita e a minha. Comento com a minha seriedade, a interpretação que faço e dou-lhes o maior valor, sendo que, o resultado é a minha "inferioridade". Chego a considerar ser uma "aberração" o publicar e, vou de seguida ao meu blogue e ocorre-me a vontade de eliminar o que escrevi.
Várias vezes aconteceu. Escrevia, publicava e eliminava. Colocava-me no lugar de um bloguista visitante e lia mas, lia e não gostava. Aos poucos os blogues que criei foram ficando pelo caminho e escrevia, como texto final, "o terminar do blogue".
Os meus blogues sempre tiveram comentários abertos e sempre tive amigos bloguistas que me visitavam e deixavam os seus comentários simpáticos ou melhor, sentidos, pelo que leram. Nem isso fez com que eu pusesse para trás das costas a ideia de eliminar o blogue. Estava pensado e havia que partir para outro.
Reconheço que houve, pelo menos, um blogue, que não mantive e, onde comecei a escrever uma história em tom de ficção, como que se um livro eu estivesse a escrever. Os comentários eram interessantes e até deixavam no ar, a expectativa de ler o próximo capítulo mas, acabou. Não fui capaz de continuar. Tinha outro pensamento e qual? Nem mais, o de que os amigos bloguistas apenas estavam a ser simpáticos comigo, expressando bonitos comentários à história e eu, só pensava, negativamente, e recusava pensar que o que escrevia pudesse ter algum interesse para alguém.
Meus caros, não perdi, ainda, este enorme defeito mas, tenho dedicado uma enorme luta para não lhe prestar atenção e, tenho continuado a escrever, a publicar, num novo blogue e a aprender a gostar de mim próprio e a apaixonar-me pelo que faço. Publico porque é meu, é sentido, nada me impede de publicar, partilhar e, convenco-me, que em tudo que se faça há quem nasça para tal e outros não, logo, só posso acreditar que "Eu" gosto, gosto e sinto-me bem. Dá-me prazer em ler o que escrevo e como eu, outros amigos bloguistas poderão gostar ou não. Afinal, não somos "obrigados" a gostar de tudo com que somos confrontados mas sim, com o que nos diz algo, no que mexe connosco e nos dá prazer.
Meus caros, tenho conseguido e sinto-me muito bem, ao ponto de, e penso que já o disse, de eu próprio estar apaixonado com o que estou a fazer.
Pois bem, aqui fica o grande desafio que temos para combater, a tormentosa falta de Auto Estima. Eu encontrei a maneira de o fazer e resume-se, apenas, a uma opção bem simples... ACREDITAR EM MIM e se gosto do que faço, do que escrevo, só isso conta depois, depois é o aceitar as opiniões dos Amigos bloguistas, sejam elas boas ou más. Nada tem o mesmo significado para todos. O importante é ser sentido, vivido por mim.
Como nota, digo, que é meu desejo retomar a escrita, a ficção, a história que desisti de escrever mas, conjugando o tempo para não desistir do blogue actual.
Meus caros,
Hoje dediquei-me a um mal, entre vários, que ataca muitos de nós, Bipolares. Tirem as vossas conclusões.
ACREDITAR E GOSTAR DE NÓS PRÓPRIOS, nas nossas CAPACIDADES e não dependermos de opiniões mas sim, saber aceitá-las. Seja na escrita, ao que me refiro hoje e comigo próprio mas, também, em muitas outras coisas e, acima de tudo, quando começamos algo... que seja para levar até ao fim, sem que se misture com outras ideias e muitos "quereres", ao mesmo tempo. Não resulta, não faz sentido.
É evidente que temos de ser conscientes e não por em risco a nossa postura que revela o respeito pelos outros mas, tenhamos, também, respeito por nós e, sejamos "nós".
Ahh... neste momento tenho três blogues, há já algum tempo, um deles é este. Já duram e quero manter, sem outras ideias.
Não esqueçam, fazer muitas coisas ao mesmo tempo, não resulta.
Não termos respeito por nós e dependermos dos outros para nos avaliarmos, é errado e frustrante. Há que valorizar a nossa AUTO-ESTIMA, ACREDITAR. Só a nós compete avaliar-mo-nos.
Estas situações, não são só aos Bipolares que acontecem mas, não tenham dúvidas que nós Bipolares, somos bem mais atacados devido à nossa "forçada" sensibilidade.
até
17/02/2010
Foi mas...já não é.
Muito bem mas, perguntam vocês, o que tem isto a ver com a doença Bipolar?
Tem, tem tudo. Tudo a ver com fases que se estão a atravessar, menos boas e, resultado da dita alienação de pensamento.
Não sou excepção e tudo vem a "lume" na nossa mente que, perturbada, é um amontoado de, "puxa...porque não pensei antes de fazer"?
É certo que a época era convidativa mas, os pensamentos, as indecisões, as decisões, requeriam cuidados. Na verdade, o que agora há a fazer é o admitir que o que está feito está e nada pode voltar atrás mas, é neste momento que nós, Bipolares, temos de saber usar os nossos conhecimentos, a que estamos habituados, e lidar com as negatividades da doença, recuperando o acalmar da mente, não nos criticarmos mas sim, ver o presente como um bem ao qual chegámos sendo que, há um muito que "rever" e amenizar.
Todos sabemos que se fizeram gastos que não estavam na nossa capacidade. Todos sabemos que nos excedemos em folias que desrespeitaram a nossa concentração, que foram dias de horas exageradas, noites perdidas, bebidas que se tomaram, atitudes e postura menos próprias, faltas de humor, dias terriveis de mau-estar e, fundamentalmente, entre muitas outras situações, as negligenciadas falhas de medicamentos ou, desorganizadamente, tomados.
Meus caros, não quer dizer que tenha passado por todas estas experiências mas, não nego que vivi algumas delas e algumas outras, não mencionadas, pois se enumerar todas as que estamos sujeitos, teriamos um livro aqui publicado. Não esqueçam, todos somos diferentes e nada é igual para ninguém, nem mesmo para os que não são portadores da doença. Agora, uma coisa é certa,
Há que explicar que o pedir ajuda, não é o querer dizer "que se dane, não correu bem, alguém me vai safar". Errado. O que se pretende é assumirmos a obrigação de arranjar estratégias de solução e, aceitarmos a opinião dos que nos ofereçem confiança e nos conhecem, assim como, o não entrar, novamente, em negligência, nesta situação e nos escusarmos à visita aos nossos médicos. Digo-vos que já fui. Tive essa necessidade e não a neguei. Fiz para poder retomar um equilibrio mental que me ajude a chegar ao meu bem-estar, afinal, nunca se sabe quando haverá necessidade de rever as dosagens dos medicamentos.
(não esqueçam, ACREDITAR... vocês são capazes)