DESISTIR É DAR RAZÃO AO CAMINHO MAIS LONGO PARA A FELICIDADE. (sf)

04/12/2009

uma frase...


Fazendo parte de uma rotina, motivado pela minha doença (Bipolar), ontem foi dia de consulta de Psicologia no Hospital onde sou assistido pelos meus médicos (Psiquiatra e Psicólogo). Até aqui tudo bem. Como é costume, os serviços de Psiquiatria e Psicologia, abrem, ao contrário de todos os outros serviços naquele hospital, às 9:00 horas, com consulta a começar à mesma hora, sendo que a espera dos utentes é feita no exterior, enquanto que nos outros serviços, abrem às 8:00 horas, sendo que as consultas começam, também, às 9:00 horas mas, permite que os utentes esperem no interior do edíficio onde irão ter as suas consultas. Deixo o termo "até aqui tudo bem" e, "condeno" a postura de quem coordena o serviço de Psiquiatria, pelo facto de "parecer" permitir o estar a criar-se uma "diferença" entre doentes. Mas o hábito acomóda-se e, faça Sol ou Chova, ali estamos. Não estou incomodado com esta situação e, muito menos, com o que possam, quem nos observa, dizer ao ver-nos naquela espera. Não é a primeira vez que testemunho o dizerem "ali é dos maluquinhos". O que condeno, isso sim, é a coordenação deste serviço, na sua dualidade de critério.
As conversas são das mais variadas, a chegada de utentes vai aumentando a fila de espera, a revolta vai-se notando em muitos que, sendo os feitios e até o grau de estado de saúde diferente uns dos outros, gera o ambiente que em nada benefícia quem depende deste serviço. O que deveria ser objecto de alívio, passa a instabilidade mais profunda.
Dedico-me há muito tempo, enquanto espero, discretamente, a ouvir e a presenciar as conversas e as atitudes a que chegam as pessoas. Não posso deixar de ficar triste pela falta de, não só, respeito, mas também e, principalmente, as palavras que oiço que, só demonstram uma total falta de um querer ser um "ser" como qualquer outro embora, com uma doença que, não será por isso, que os tornará diferentes para "sentirem" a beleza da Felicidade".
Normalmente levo um livro para estar a ler ou, faço pequenas caminhadas junto ao edíficio para me manter activo e fazer alguns exercícios de respiração para regenerar a mente.
Sinto-me bem e não alimento conversas que só destroem o que se quer "positivo". Contudo, não posso deixar de relatar uma frase que, com muito pasmo, ouvi quando o segurança veio abrir a porta e alguém lhe perguntou:
"É por sermos 'malucos' que nos abre a porta a esta hora?"
Afinal quem é que faz a imagem de ser diferente de todos os outros?
Se eu podia ter comentado as palavras dessa pessoa?... podia mas, o pensamento negativo da mesma não merece o meu espírito crítico pois, eu próprio, iria proporcionar mais um momento de, desagradável ambiente, que não alimento. Responderia, talvez, "fale por si e não por mim, que não sou". Fiquei pela reflexão, tentando chegar à conclusão do que leva uma pessoa a falar sem pensar no que vai dizer.
Sempre disse: Se nos dedicarmos a nós próprios, uns minutos por dia, seremos o que quisermos e, se é a Felicidade que pretendemos, então, temos de saber, aprendendo, a gostar de nós e do que somos.
O bem mais precioso é o nosso Bem-Estar. É o ter a capacidade de poder dizer "Sou Feliz" e isso, não nos está interdito. ACREDITE, é a nossa palavra de ordem.
até

30/10/2009

afastem-na...

Caros amigos,
Sempre tenho falado em estratégias como "cura" para os tormentos da doença que coexiste connosco, a Bipolar. É certo que todos sabemos que ela não nos dá facilidades, tende ser mais forte e leva-nos a desesperos.
Não tem que ser assim.
Habituados que vamos estando a conviver com ela e sabendo que, dela, só nos libertamos, quando o destino nos levar, resta-nos, então, o tudo por tudo para o alívio. É assim que procuro dar-lhe, apenas, o reconhecimento mas...recuso alimentá-la. Como?
As tais ESTRATÉGIAS que, como têm verificado, pode ser e revelar-se, no prazer do escrever e partilhar com todos. Assim, tenham como exemplo o que recolhi e me deixou divagando, no pensamento, na tentativa, do significado e da intenção.
Título do livro: QUE CAVALOS SÃO AQUELES QUE FAZEM SOMBRA NO MAR
Autor: António Lobo Antunes
Em entrevista concedida a um canal de televisão, recolhi algumas das suas frases que me deixaram na interpretação:
"dois homens quando são homens estão condenados a entenderem-se".
"que sombras somos nós, em que mares vivemos".
"a verdade não existe, o que existe é vontade...que a verdade exista".
"pergunta: como devo amar meus filhos?
Freud responde: faz o que fizeres está mal feito".
É desta forma, entre outras, que me entretenho a trabalhar o pensamento, dando força ao esquecimento, de ser Bipolar.
Não desistam.
até

27/10/2009

não deixem!!!

As dúvidas, as incertezas, a insegurança...a sensação de vazio e não existência. Em consequência...as irritações, a impaciência, o isolamento, a perca de vontade pela vida. O HUMOR na sua plena negatividade.
Tudo o que se junta a tantos outros síntomas de um Bipolar. Tudo que se enfrenta e, cada vez, se torna mais difícil superar. Tudo que se sente...mas não é visível. É o Bipolar que sofre mas, também, os ente queridos, os amigos, os colegas, os conhecidos. Todos, todos sofrem e não tenhamos dúvidas.
Apela-se por força, apela-se por não desistir, apela-se por vontade, afirma-se...tu não és doente. Onde está a razão? A razão está no assumir que se é Bipolar, que se está sujeito a tudo isto e que, só nós Bipolares, sabemos o que não é visível mas existe e se sente. Explicar ... é muito complicado para quem nos ouve mas...
Somos nós, sózinhos, capazes de ter respostas que ajudem a ultrapassar todas estas dificuldades? Claro que não, embora haja excepções. São os médicos, os internamentos, os medicamentos mas... e o tão necessário onde anda?
É, é isso mesmo, a AFECTIVIDADE.
Se para nós doentes, para os médicos, é uma completa incógnita a doença, o seu diagnóstico, o que será, então, para todos quantos convivem connosco? É aí que se apela a que, também e, principalmente, os familiares mais directos, sejam educados sobre a doença e a saber lidar com quem, dela, padece.
É muito exigente o esforço que se pede a todos mas, indispensável. Sózinhos, não chegamos lá... à FELICIDADE.
Compreendam, caros "companheiros" de doença Bipolar, que temos de dar o braço a torcer e admitir que a dedicação à vida é linda mas, para isso e, porque também somos inteligentes, somos nós que temos de dar o pontapé de saída e ajudar, todos os que nos rodeiam, a saber ajudar-nos.
Não há que ter vergonhas. Hoje somos nós que pedimos por nós mas...a experiência dá-nos capacidade para, também, ajudar quem está com dificuldades.
É provado que são muitas as vidas em comunhão que se desfazem. Famílias que desaparecem. Rostos que desistem e escolhem o caminho escuro e eterno (suicídio). A falta de entendimento, a falta de diálogo, a ajuda que ambas as partes necessitam, são as bases necessárias para a continuidade da vida em felicidade, em comunhão e convívio.
SÃO APENAS 5 MINUTOS, NESTAS FASES, QUE TEMOS DE PARAR, PENSAR E, SABER DETECTAR QUE É ELA, A DOENÇA, QUE NOS ESTÁ A AFECTAR E A TIRAR-NOS O QUE NOS É QUERIDO, OS NOSSOS E ... A VIDA.

NÃO DEIXEM!!!
lembrem-se do que sempre falo...ESTRATÉGIAS.

até

08/10/2009

o sorriso... e o sábio

Meus caros,
são pensamentos de vida, como estes, que devemos valorizar, pensando e pondo em prática.
São, apenas, 5 minutos de leitura mas...que podem corresponder a, se os entenderem e aceitarem, muitos anos de vida, com capacidade de enfrentarem o bem e o mal, saboreando um vazio, interior, de pesos desnecessários que... nos impedem de um sorriso como o da foto.



Até breve

01/10/2009

um Dia...

O Outono a cada dia que passa, mais se vai denunciando.
Os dias começam, agora, a evidenviar, no sentir, a mudança de Estação já concretizada.
Tem a sua Beleza e...
O Outono dá-nos "retratos de dias" com as suas cores, os seus aromas, agora, a terra já molhada e a indecisão entre um dia de calor ou de névoas e temperaturas mais amenas e húmidas. A indecisão das roupas a vestir levando-nos á janela para, o observar do tempo.
Quanto a nós, Bipolares e, falando por mim, o sentir a cabeça baralhada e a sensação de excitação, nervoso, em todo o corpo, vontades de fazer qualquer coisa e não se sabe o quê (só pode resumir-se a "asneiras") mas...toca a pensar (negro). Um estado desagradável e que nos/me leva a uma forma de estar algo indisposto logo, ou vou para a cama (isolo-me) ou, começo a ficar neurótico e, o pior, a falta de paciência de falar com quem quer que seja, tornando difícil a relação com as pessoas que, algumas delas, apenas pretendem ajudar mas, que nós achamos... dispensável.
Bom,
Não é nada que eu não esperasse e, assim, só posso agarrar-me ás minhas estratégias de ocupação no sentido de, pouco pensar (negativo) e, muito menos no que vou sentindo fruto da doença.
Começo por abrir a janela da sala, que tem vista para a baía, olhei a sua calmia, o seu cheiro e respirei enchendo bem o peito. Fiz alguns exercícios de relaxe e, agarrei a decisão de vir escrever e partilhar este sentir. Acreditem, não é meu perfil mentir, o meu sentir passou a outro estado e deu-me outras vontades para me ocupar. Irei, concerteza e para já, passear a minha cadelinha, minha fiel e única companheira. Depois...depois logo se verá o que me ocupará, é futuro e não o conheço.
Enquanto passeio a cadelinha, encontro outros motivos de interesse pelo caminho. É o começar do dia e o encontrar as pessoas habituais e não só, outras há mas, é o cumprimentar, o dar 5 minutos de conversa, dos mais variados temas, o ir comprar o pão e o regressar a casa. O fresco do dia deu outro ar ao meu "Eu".
Lembrei-me, hoje é dia de futebol para o meu filho. Mora com a mãe. Telefonei e ao falar com ele e com a mãe, ficou combinado que sou eu, hoje, que o levo ao treino. Não é a primeira vez e sabe-me bem, não só levar o meu filho, como assistir ao treino. São miudos com idades entre os 10 e 13 anos. Já revelam alguns gestos de jogadores, muito apurados. Enfim, outro objectivo a concretizar e que não posso esquecer. Prometi, não posso arranjar motivo para voltar atrás. Entretanto comecei a apurar os sentidos para o almoço. O que irei fazer? Vi as opções e fiz.
Outro compromisso realizado, almoço feito e já deliciado. Seguiu-se um espaço morto e...o pensar. O estado de pensamento já é totalmente diferente. Já se foca nos afazeres normais de um qualquer comum e, assim permaneceu mas...enquanto decorria esse tempo morto, havia que arranjar qualquer coisa. Pois bem, sei que gravei uma série televisiva que adoro ver. Nem mais nem ontem, Sérgio vais ver o Dr. House. Maravilhoso, adoro este "médico".
Agora...meus caros, está quase na hora de ir levar o meu filho ao futebol e ele espera-me, no ATL depois...depois não sei, é futuro e não o conheço mas, o dia...está quase feito.
até breve
Ainda a tempo de aqui escrever mais umas palavras que mais não são as de me congratular por ter levado o meu filho ao futebol, acompanhado pela cadelinha, que me fez andar ora para um lado ora para outro mas, sem que eu perca de vista, o treino do meu filho.
Sentindo um certo cansaço e terminado o treino, deixo o filho na mãe, janto e, porque estou bem, satisfeito por ter conseguido cumprir os objectivos e prestes a descansar para preparar a chegada de um outro dia, termino o de hoje, dizendo, "nunca penses em desistir". Deito-me, coloco os headphones do meu mp3, onde tenho as minhas músicas preferidas e...
até amanhã.

22/09/2009

talvez acreditem e pensem

Este mês, seria um mês como todos os outros. As rotinas, como a caminhada matinal pela beira-mar respirando a maresia bem como, o apreciar o cantar frenético das gaivotas e, os afazeres habituais. Contudo, diz-se e é verdade que nenhum dia é igual a outro, já passado. Estamos em plena fase de mudança de estação, chega o Outono mas, ainda com sabor a Verão. No entanto, nota-se a diferença dos dias. Nesta altura, a noite e o dia com o mesmo equlibrio de tempo mas, as manhãs mais frescas, o vento a fazer-nos sentir os seus efeitos, as tardes com temperaturas de verão e as noites lindas e convidativas a um passeio. Estamos perante um estado climático instável que... e, agora vou falar por mim, faz com que a minha cabeça se sinta alterada, a disposição completamente diferente, a nostalgia em estado crescente, os prazeres das caminhadas passam a sacrifícios, a vontade de escrever desmotivada, a paciência de escutar as pessoas... fatigante e desesperante, o apetite inexistente, as tonturas, a vontade de isolamento, o impulso a saídas e a gastos desnecessários.


Isto é a demonstração do efeito da mudança de Estação e, principalmente, para o Outono, que nas pessoas, com maior incidência, que padecem de doenças neurológicas, neuro psiquiátricas, problemas ósseos, em nós...Bipolares, tem uma maior influência. Dizem os entendidos que a mudança para o Outono, apesar de bonito, é a pior.
Ora, depois de toda a dedicação que dou ao estudo da doença, à colaboração que presto aos meus médicos, fico perante a capacidade de escolher o que quero fazer e para onde tende a força... se para gozar o Bem-Estar se, para me deixar impávido, sentindo todos estes sintomas e ficar numa decadente fase de sofrimento.
Pois é...
Se acreditarem em mim, todos estes sintomas, embora sentidos, não passam de vontades malignas da nossa mente que prevalece se nós quizermos.
Não se trata de "filosofia barata". É pura das realidades e a prova está se, em primeiro lugar assumirem que todos esses sintomas têm um motivo de existência e esse motivo é a mudança de estação. Pois bem, o que fazer? Eu...adopto, há muito tempo, o começar por reconher a sintomatologia. Aceito-a mas, luto, sem muito esforço, por arranjar estratégias que possam contrariar esses efeitos negativos e, quais são essas estratégias? Fazer precisamente, o que perdemos a vontade de fazer. Caminhar nem que seja dar a volta ao quarteirão, não deixar de comer para que o nosso organismo se sinta com força para receber os medicamentos. Não descorar, nunca, a toma dos medicamentos. Ler, nem que seja uma página, meia página, ou um parágrafo. Em casa, fazer exercicíos, moderados, para contrariar as tonturas sendo que, depois se deite um pouco para descanso ou, se as tonturas forem muito evidentes, fazer o contrário, deito-me primeiro e, mesmo deitado, faço exercicios como, respiração, fazer movimentos com os braços e as pernas, rodar a cabeça, deitada na almofada, ora para um lado ora para outro e deixar "cair" todo o peso do meu corpo enquanto deitado sem que nenhuma parte do corpo esteja contraido ou a trabalhar. Fechar os olhos, escutar todo o tipo de barulhos e entreter-me a identificá-los. Procurar fazer um telefonema a um Amigo, a um Familiar e trocar umas breves palavras, que não têm que ser sobre a doença e o que estamos a sentir. Beber muitos líquidos, água, chá, até com um pouco de açucar. Nas despesas... antes de comprar, olhar bem para o que pretende adquirir e pensar se deve mesmo comprar, se lhe faz uma falta imediata, se não será melhor dar uma volta, fazer um esforço e resistir, se não conseguir, o que quer... está lá mas, enquanto pensa e caminha a ver outras lojas, talvez mude de opinião e acabe por ver outra coisa que tenha muito mais proveito na aquisição. Repare que não deixa de executar um gasto mas, consegue mudar o efeito do gasto para um bem mais útil para o momento.
Perguntam, concerteza...Mas será que eu sou capaz de fazer tudo isto? Sou!!!
Pode não ser tudo de uma vez, posso até não resistir a uma das coisas, é faseado, pode durar tempo, consoante me vou sentindo mas... a sensação de alivio... sabe tão bem.
Costumo Gritar...Vitória.
Conseguem reparar, por exemplo, há quanto tempo estou a escrever? a fase por que passei está a aliviar e a capacidade de melhorar é maior. Foi com muita calma e convicção do que estou a escrever que, já tenho motivo para dizer... já passou bastante tempo e estive dedicado a algo que me deu prazer. Agora...vou refrescar-me comendo uma peça de fruta. A seguir...a seguir não sei, é futuro e não advinho o que possa vir.
até breve

12/09/2009

desafio...


As "histórias" que publicarei neste espaço desde já, informo...são reais.
São as que vivi e não vão ter uma ordem como sendo, o começo da minha vida até ao dia de hoje. Elas serão aleatórias e vão ser publicadas de acordo com o que me vier à memória e julgue ser interessante partilhar. Todas têm como conteúdo tudo o que diz respeito à doença Bipolar. A fases por que passei e, como as ultrapassei. Quero, também, dizer que este blogue não tem que ser um “retrato da tristeza” mas sim, um espaço onde voluntariamente, quem participar, o fará com o princípio da ideia que "mo" levou a criar, ou seja, o cativar para a escrita, o reconhecer, o desabafar, o dizer concordo ou não concordo, opinião, contar "episódios" passados e hoje vistos como aprendizagem e, fundamentalmente, o criar Amizades.
Reforço que ser Bipolar não é pecado, não é vergonha. Se há como demonstrar e partilhar o nosso valor e o respeito a que temos direito, que não é visto por muitos, este espaço, é uma alternativa onde podemos fazê-lo, à nossa maneira, com o nosso ponto de vista e, sermos nós próprios, também, a ajudar quem, ainda, não sabe ou, finge não saber e não querer saber/perceber o que é ser Bipolar e como se vive com a doença. Contudo, quero dizer, embora sejamos livres de escrever, que há alguém, no nosso caso (Bipolares), que temos de respeitar, refiro-me aos nossos médicos. Não esqueçam que são eles, com a nossa colaboração, que nos oferecem o desejado Bem-Estar.

Desafiem-se e escrevam.

até breve

07/09/2009

a Grandeza de uma mente


Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo. E que posso evitar que ela vá a falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e tornar-se um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma .
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um 'não'.
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.

Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo...

(Fernando Pessoa)

06/09/2009

apresentação

Apenas um começo e, se tiver coragem... escreva, comente, partilhe a sua experiência. Não está a cometer nenhum pecado nem nada de que se possa envergonhar.

até breve
sérgio figueiredo