DESISTIR É DAR RAZÃO AO CAMINHO MAIS LONGO PARA A FELICIDADE. (sf)

18/09/2011

ser racional ou irracional?

as palavras de desabafo, deselegantes, impróprias, tanto social como profissionalmente, com as quais somos confrontados diáriamente, sem hora marcada, e com portas fechadas impedindo escapar, evidenciam reações, várias, consoante se nos apresentam isoladas ou num conjunto acumulado de muitas que aconteceram mas que ainda nos repisam. 
na verdade, há situações que por muita vontade e esforço que façamos para as superar, nos levam, no imediato, a sentir os efeitos que caracterizam a doença.

caros bipolares,
por experiência própria, nada nos beneficia entrarmos no desespero e virarmos costas à nossa capacidade de reconhecer que estamos perante estados tão sentidos como qualquer comum, embora, no nosso caso eles se mostrem mais recalcados, mentalmente.
a estratégia pela qual opto, não me alienando do sucedido, é dar privilégio à serenidade e raciocinar, ou seja, pensar antes de agir sabendo que se não o fizer, terei pela frente um estado de total desmotivação em me sociabilizar com tudo e todos que me rodeiam, incluindo, comigo próprio. é a irracionalidade.

é isso que a nossa mente e, principalmente, os "motivadores" da discórdia, procuram despertar.
sejam bons ouvintes, bons observadores, e respondam com o "Bem-Estar" que carateriza a nossa capacidade de gostarmos de nós próprios. não esqueçam que o Verão caminha para a sua fase terminal e a estação que se aproxima, choca e mostra muitas diferenças. são os dias mais escuros, o começo de, envergonhados, pingos de chuva, ventos, o frio que acorda...etc. em resumo, são as delícias da mudança de estação que tanta influência tem no nosso estado de ser e nos leva pelos caminhos da irritação, mau-humor, motivação pelo isolamento enfim, tudo que nos relembra, e ativa, a fase "presente" da bipolaridade que para nós, não deve, não pode, ser esquecida.

não esqueçam... SÃO CAPAZES. eu continuo a ser, amanhã não sei, mas ainda não me interessa saber.

até

uma Nota final que não posso omitir:

também falho e várias vezes fui apanhado desprevenido alimentando os dissabores de atos que antes de os executar, deveriam ter sido pensados, ponderados. se estou triste ou arrependido? estou! e perturba bastante o meu ser, afinal, vai contra o meu esforço.
ficou a aprendizagem, que reforça o estado de alerta para não repetir.